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Cavalos Selvagens

by Neon Dharmas

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1.
Vejo diante do espelho meu rosto invisível Uma forma de mim mesmo, única imagem que não é possível Espectros e sombras se misturam na escuridão Formas que não são reais me despertam aflição Vejo formas, vejo estruturas, se espalham com a cor Vejo formas, vejo estruturas, a imagem congelou Arte que reflete o nada, perderam totalmente o significado Não tem mais o que dizer Quantos já sofreram por você? Que apenas se tornou o peso da leveza do seu ser Vejo formas, vejo estruturas, se espalham com a cor Vejo formas, vejo estruturas, a imagem congelou Espalhando sua dor, o mundo te olhando com rancor Percebo a mentira em suas palavras Mais uma vez você fracassa e se torna uma pintura abstrata
2.
Tarefa difícil se manter vivo Desfiando sua sorte Renegando seu espírito Desejo de morte Disfarçado de extremismo Estúpida embriaguez Angústia num gole de vinho Hereges apedrejados, chama em seus pés Fogo e chamas ardem em seus pés Desejo de morte, morte em vida Desejo de morte, memórias mortas Tarefa difícil se manter sensível Num mundo hipócrita De atitudes tão mecânicas Desejo de morte Disfarçado de extremismo É como um espiral Que te conduz ao suicídio Hereges apedrejados, chama em seus pés Fogo e chamas ardem em seus pés
3.
Paisagens exibem o nada Tão vazias, cinzas e opacas Olhares distantes avistam o absurdo Janelas fechadas, vivendo no escuro E mesmo assim eles te vêem Como uma ameaça fria e mortal Não há o que fazer São só palavras, são só mentiras Horizontes ilustram o caos Viver com medo é tão normal Palavras ácidas que te corroem Sei como dói, sei como dói E mesmo assim eles te vêem Como uma ameaça fria e mortal Não há o que fazer São só palavras, são só mentiras
4.
Olhos insanos a te viajar Estão por toda parte, estão em todo lugar Se camuflam no concreto cinza e no muros da cidade Não há mais saída, estão por toda volta Por trás das paredes cinzas sei que existem alguém No canto escuro da cidade eu sei que existe alguém
5.
Imagens congeladas sem palavras Num futuro de prazer e de opressão Objetos animalizados Vistos como forma de prazer Num paladar alheio ao seu Gestos desumanizados Um silvertape fecha a sua boca Expressão de sentimentos trazem o vazio Que há dentro de você, mora dentro do seu ser Vísceras, a carne sangra Experimentam o gosto da morte Você sabe do que está participando Quando escolhe o que vai comer? Você sabe do que está participando Quando escolhe o que vai comer?
6.
Fascínio as aparências, o saber dos mentirosos Ainda me espanto e choro com os covardes ardilosos A infelicidade não é nossa inimiga Fascínio das aparências é o fascínio da mentira Não é em nós, mas neles que sofremos (x2) Como numa tela de cinema, enquadramento linear Trilha sonora entusiasta emocionando a plateia Faz parecer tão bela, soa como poesia Fascínio das aparência é o fascínio da mentira Não é em nós, mas neles que sofremos (x2)
7.
Non Karma 02:29
Escolheu o pior momento pra entrar na minha vida Não soube lidar com o caos e isso é quase morrer Continua a obedecer o que ensinaram a você Adestrado feito um animal você tenta se convencer Tudo o que encostou sempre matou Não pode tocar em nada, nada pode tocar você Não o que encostou Enquanto observo os ponteiros do relógio Insônia me deixa acordado, não termina nada que comecei Tentando achar caminhos e respostas Vivemos na escuridão, nosso ciclo se fechou Tudo o que encostou sempre matou Não pode tocar em nada, nada pode tocar você Não o que encostou
8.
Remédios pra esquecer a dor Engana-se aquele que romantiza o amor (x2) Medo, decepção, frustração, submissão Medo, eu sinto medo, decepção Sentimentos efêmeros que se vão Não permanecerão Não quero mais sentir em vão, não quero mais sentir Remédios pra esquecer a dor Engana-se aquele que romantiza o amor (x2) Estranha sensação Estranha sensação Estranha sensação de submissão
9.
Vivendo escondido dentro de subsolos O marchar das botas sobre nossas cabeças Querem nos impedir, querem nos controlar NÃO! Somos filhos do concreto, não vamos nos render jamais Órfãos da destruição, não vamos nos ajoelhar Nos seus olhos vejo mentiras Nossos pais tem medo do seu próprio sangue Nos deixaram memórias e nós deixamos a cidade Sempre em busca de confusão Sempre em busca da liberdade Filhos do concreto, não vamos nos render jamais Órfãos da destruição, não vamos nos ajoelhar Vejo dentro dos seus olhos quem nos traz a mentira Vejo dentro dos seus olhos quem quer nos controlar
10.
Herança 02:21
O mundo quebrando em mil pedaços Um pobre homem fragmentado Em sua cadência, designado Cegos antropóides conquistam o espaço Valente cavaleiro montado em bombardeiro Voando em direção do fim É o fim Mas que irônia, que cínica orgia É, que contradição O estúpido homem se destruindo Vítima de sua ambição Vítima da evolução Quem viverá nas ruínas Desse imenso, desse denso deserto De concreto e cinzas? A sua vivência A sua potência A sua cadência É, a sua cadência Que contradição É o fim
11.
Cavalos selvagens correm, o vento indica a direção Espírito de liberdade, não anda na contra-mão Se preciso for com eles eu vou correr Lutando por igualdade, contra o ódio e repressão Cavalos selvagens são gritos da revolução Se preciso for por eles eu vou morrer

credits

released November 15, 2019

Gravação e mixagem: Gota Records
Masterização: Daniel Husayn (North London Bomb Factory Records)
Capa: Emerson Folharini
Lançamento: Oxenti Records

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all rights reserved

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about

Neon Dharmas Rio De Janeiro, Brazil

Neon Dharmas é:

Rafael Trevisani - guitarra e voz
Alberto Tie Dye - bateria
Helder Martins - baixo e voz

Contato: neondharmas@gmail.com

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