1. |
Pintura Abstrata
03:14
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Vejo diante do espelho meu rosto invisível
Uma forma de mim mesmo, única imagem que não é possível
Espectros e sombras se misturam na escuridão
Formas que não são reais me despertam aflição
Vejo formas, vejo estruturas, se espalham com a cor
Vejo formas, vejo estruturas, a imagem congelou
Arte que reflete o nada, perderam totalmente o significado
Não tem mais o que dizer
Quantos já sofreram por você?
Que apenas se tornou o peso da leveza do seu ser
Vejo formas, vejo estruturas, se espalham com a cor
Vejo formas, vejo estruturas, a imagem congelou
Espalhando sua dor, o mundo te olhando com rancor
Percebo a mentira em suas palavras
Mais uma vez você fracassa e se torna uma pintura abstrata
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2. |
O herege e o Fogo
02:58
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Tarefa difícil se manter vivo
Desfiando sua sorte
Renegando seu espírito
Desejo de morte
Disfarçado de extremismo
Estúpida embriaguez
Angústia num gole de vinho
Hereges apedrejados, chama em seus pés
Fogo e chamas ardem em seus pés
Desejo de morte, morte em vida
Desejo de morte, memórias mortas
Tarefa difícil se manter sensível
Num mundo hipócrita
De atitudes tão mecânicas
Desejo de morte
Disfarçado de extremismo
É como um espiral
Que te conduz ao suicídio
Hereges apedrejados, chama em seus pés
Fogo e chamas ardem em seus pés
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3. |
Paisagens Mortas
03:11
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Paisagens exibem o nada
Tão vazias, cinzas e opacas
Olhares distantes avistam o absurdo
Janelas fechadas, vivendo no escuro
E mesmo assim eles te vêem
Como uma ameaça fria e mortal
Não há o que fazer
São só palavras, são só mentiras
Horizontes ilustram o caos
Viver com medo é tão normal
Palavras ácidas que te corroem
Sei como dói, sei como dói
E mesmo assim eles te vêem
Como uma ameaça fria e mortal
Não há o que fazer
São só palavras, são só mentiras
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4. |
Olhos Insanos
03:13
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Olhos insanos a te viajar
Estão por toda parte, estão em todo lugar
Se camuflam no concreto cinza e no muros da cidade
Não há mais saída, estão por toda volta
Por trás das paredes cinzas sei que existem alguém
No canto escuro da cidade eu sei que existe alguém
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5. |
Gosto da Morte
02:17
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Imagens congeladas sem palavras
Num futuro de prazer e de opressão
Objetos animalizados
Vistos como forma de prazer
Num paladar alheio ao seu
Gestos desumanizados
Um silvertape fecha a sua boca
Expressão de sentimentos trazem o vazio
Que há dentro de você, mora dentro do seu ser
Vísceras, a carne sangra
Experimentam o gosto da morte
Você sabe do que está participando
Quando escolhe o que vai comer?
Você sabe do que está participando
Quando escolhe o que vai comer?
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6. |
Fascínio das Aparências
03:28
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Fascínio as aparências, o saber dos mentirosos
Ainda me espanto e choro com os covardes ardilosos
A infelicidade não é nossa inimiga
Fascínio das aparências é o fascínio da mentira
Não é em nós, mas neles que sofremos (x2)
Como numa tela de cinema, enquadramento linear
Trilha sonora entusiasta emocionando a plateia
Faz parecer tão bela, soa como poesia
Fascínio das aparência é o fascínio da mentira
Não é em nós, mas neles que sofremos (x2)
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7. |
Non Karma
02:29
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Escolheu o pior momento pra entrar na minha vida
Não soube lidar com o caos e isso é quase morrer
Continua a obedecer o que ensinaram a você
Adestrado feito um animal você tenta se convencer
Tudo o que encostou sempre matou
Não pode tocar em nada, nada pode tocar você
Não o que encostou
Enquanto observo os ponteiros do relógio
Insônia me deixa acordado, não termina nada que comecei
Tentando achar caminhos e respostas
Vivemos na escuridão, nosso ciclo se fechou
Tudo o que encostou sempre matou
Não pode tocar em nada, nada pode tocar você
Não o que encostou
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8. |
Estranha Sensação
01:58
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Remédios pra esquecer a dor
Engana-se aquele que romantiza o amor (x2)
Medo, decepção, frustração, submissão
Medo, eu sinto medo, decepção
Sentimentos efêmeros que se vão
Não permanecerão
Não quero mais sentir em vão, não quero mais sentir
Remédios pra esquecer a dor
Engana-se aquele que romantiza o amor (x2)
Estranha sensação
Estranha sensação
Estranha sensação de submissão
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9. |
Filhos do Concreto
02:16
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Vivendo escondido dentro de subsolos
O marchar das botas sobre nossas cabeças
Querem nos impedir, querem nos controlar
NÃO!
Somos filhos do concreto, não vamos nos render jamais
Órfãos da destruição, não vamos nos ajoelhar
Nos seus olhos vejo mentiras
Nossos pais tem medo do seu próprio sangue
Nos deixaram memórias e nós deixamos a cidade
Sempre em busca de confusão
Sempre em busca da liberdade
Filhos do concreto, não vamos nos render jamais
Órfãos da destruição, não vamos nos ajoelhar
Vejo dentro dos seus olhos quem nos traz a mentira
Vejo dentro dos seus olhos quem quer nos controlar
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10. |
Herança
02:21
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O mundo quebrando em mil pedaços
Um pobre homem fragmentado
Em sua cadência, designado
Cegos antropóides conquistam o espaço
Valente cavaleiro montado em bombardeiro
Voando em direção do fim
É o fim
Mas que irônia, que cínica orgia
É, que contradição
O estúpido homem se destruindo
Vítima de sua ambição
Vítima da evolução
Quem viverá nas ruínas
Desse imenso, desse denso deserto
De concreto e cinzas?
A sua vivência
A sua potência
A sua cadência
É, a sua cadência
Que contradição
É o fim
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11. |
Cavalos Selvagens
02:19
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Cavalos selvagens correm, o vento indica a direção
Espírito de liberdade, não anda na contra-mão
Se preciso for com eles eu vou correr
Lutando por igualdade, contra o ódio e repressão
Cavalos selvagens são gritos da revolução
Se preciso for por eles eu vou morrer
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Neon Dharmas Rio De Janeiro, Brazil
Neon Dharmas é:
Rafael Trevisani - guitarra e voz
Alberto Tie Dye - bateria
Helder Martins - baixo e voz
Contato: neondharmas@gmail.com
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